domingo, 24 de março de 2013

OEESP 2012 - Um ano de OUROOOOOO

A correria ano passado foi tamanha que acabei deixando o blog abandonado : (
Mas foi por uma excelente causa. O ano de 2012 foi extremamente abençoado e a correria e empenho foi premiada com amizade, carinho, confiança, trabalho em equipe e, MEDALHAS DE OURO!!!!!!
Após a brilhante participação do Futsal infantil (não ganhamos, mas representamos muito bem, com muita garra e fomos longe, mesmo não tendo turma de treinamento!), inscrevi o handebol infantil (que também chegou longe, mesmo com jogadores a menos), atletismo infantil (medalha de ouro), handebol pré-mirim masculino e feminino (ambos medalha de ouro).







terça-feira, 3 de julho de 2012

PARABÉNS aos meus queridíssimos pela classificação. Foi um jogo emocionante contra a E.E. Mario Lopes Leão, mas o placar foi nosso 6X3 .












terça-feira, 19 de junho de 2012

Olimpíadas Escolares do Estado de São Paulo


Parabéns queridíssimos alunos, que, mesmo com a desvantagem de não terem tido turma de treinamento, jogaram com responsabilidade, talento e raça e mostraram que são "os caras"!!!!.

S2 vcs!!!!!!!!!

18/06/2012







quinta-feira, 30 de junho de 2011

FIQUE DE OLHO!!!!!!!!




EM AGOSTO ACONTECERÁ O 1º FESTIVAL DE DANÇA DA E.E. LEVI CARNEIRO







PREPARE SUA COREOGRAFIA, ARRASE NO FIGURINO E VENHA PARTICIPAR CONOSCO!






Maiores informações: Professora Telma (educação física)




















































A influência da mídia no futebol brasileiro



A relação entre o futebol brasileiro e os meios de comunicação

*Acadêmico do 7° semestre do curso de Educação Física

da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

**Acadêmica do 5° semestre do curso de Psicologia

da Faculdade de Ciência e Tecnologia – FTC

Campus Jequié - Bahia
Rafael Carlos Lavigne Diniz*

Diana Frutuoso Machado**

rafaldiniz@yahoo.com.br

(Brasil)




Resumo

Este artigo visa discutir um tema de extrema importância para o mundo do futebol, que é a relação entre os clubes futebol e os meios de comunicação. A cada dia aumenta a significância deste tema, pois tantos os clubes de futebol, como os meios de comunicação, parecem depender cada vez mais um do outro para poderem crescer e se desenvolverem economicamente. O presente artigo visa problematizar, como os meios de comunicação influenciam direta ou indiretamente no funcionamento dos clubes brasileiros. Tem por objetivo, investigar as relações existentes entre mídia e clubes de futebol do Brasil, e também, como essa relação influencia no poder que a mídia exerce sobre esses clubes. Objetiva também analisar como a mídia vende o produto futebol, lucrando em cima desse produto, procurando transformá-lo em espetáculo, pronto para ser “consumido”. Como metodologia, foi utilizada a pesquisa bibliográfica, pois de acordo com GIL (1991) a “Pesquisa Bibliográfica é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet”. Por fim, podemos perceber que o futebol brasileiro carece de maior organização para poder torna-se mais independente da influência midiatica, podendo vir a ter na mídia um grande parceiro, mas sem torna-se “escravo” dos caprichos da mesma.

Unitermos: Meios de Comunicação. Clubes de futebol. Espetáculo.

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 126 - Noviembre de 2008


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1. Considerações iniciais

É de extrema importância que se discuta a influência da mídia no contexto do futebol brasileiro, para que se possam ampliar os entendimentos sobre o mesmo, e assim criem-se referências para maiores discussões aprofundadas sobre o real poder que os mídias exercem no ambiente do futebol brasileiro. Existem diversas formas de a mídia trabalhar com o futebol, dentre elas estão à exploração dos espaços publicitários, a propagação da mídia impressa, a transmissão através dos rádios, a Internet, o celular, e a televisão.

Os clubes de futebol estão paulatinamente perdendo a sua autonomia, ficando a mercê das decisões que a mídia impõe, tanto em relação aos horários da grade televisa, quanto à adequação das regras do jogo as necessidades dos meios de comunicação. Para esse entendimento, contribuiu em muito a posição de Souza (2004) na qual “os clubes, por precisarem arcar com compromissos de curto prazo, perderam poder de barganha e pediram para que cotas dos campeonatos fossem adiantadas”.

Esta pesquisa torna-se de grande importância, a partir do momento em que traz para discussão a problemática das relações do mundo futebolístico com os meios de comunicação, procurando ampliar as referências sobre os mesmos. Para nós, é extremamente válido para nossa formação, que possamos discutir essas questões, pois é entendendo a lógica dessas relações, que podemos discutir com nossos alunos e atletas temas relevantes do mundo do futebol.

O artigo consta de um resumo, no qual se faz uma contextualização do tema, além de conter os objetivos, a metodologia e as considerações finais acerca do mesmo. Logo em seguida, dividimo-los em considerações iniciais, fornecendo elementos iniciais para uma posterior discussão mais aprofundada . Após as considerações iniciais, vem a fundamentação teórica, dando um embasamento para que se sustente todo o processo de argumentação e desenvolvimento das idéias que constituirão este artigo. Em seguida, o artigo consta da metodologia na qual baseia-se. E por fim, há as considerações finais, na qual a um fechamento das idéias de forma que haja uma articulação entre todas as partes do artigo, para um melhor entendimento do mesmo.

2. Desenvolvimento

2.1. Fundamentação teórica

A partir da década de 70, ocorreram diversas mudanças na estrutura do futebol, no Brasil e no mundo. De acordo com REIS (2000) “Foi a partir da gestão de João Havelange na presidência da FIFA (1974-1998) que o futebol teve um grande avanço na forma de espetáculo e transformou-se na mercadoria mais rentável da ”indústria do lazer”. Necessitou-se portanto, da criação de vários complexos esportivos, com o intuito de poder transformar o futebol num fenômeno mundial e de massa, para que pudessem ser comercializados em diversos mercados consumidores, como indústrias têxteis, equipamentos, turismo e lazer, calçados e etc. O futebol precisou transformar-se em algo dinâmico, adequando-se à indústria do entretenimento. Vale ressaltar que a indústria do entretenimento é a maior do mundo em volume de negócios e em número de empregos criados.

O público e a mídia dão popularidade ao espetáculo na medida em que o ídolo, a estrela, esteja presente. O ídolo é na grande maioria dos casos, uma invenção da mídia para atrair cada vez mais a atenção dos espectadores para o seu produto. De acordo com RODRIGUES e MONTAGNER (2005)

“Esse é um aspecto que os meios de comunicação possuem: criar ídolos. O esporte facilita esse processo pelo fator de envolver a questão de conquistas, vitórias. A criação do mito é baseada em conquistas, mas não respeita tempo, nem desenvolvimento natural dos atletas para se tornarem ídolos, um exemplo é o jogador Robinho, que se profissionalizou no segundo semestre de 2002, e pelo destaque obtido, é colocado pela imprensa como herói, apelidado de rei dos dribles, comparado com Pelé, nos possibilitando identificar a mídia, caracterizando a criação do herói ao falar sobre um ídolo emergente comparando com outro consolidado como tal”. (http://www.efdeportes.com/efd85/tv.htm - acessado em 26/01/2008)

A fabricação dos ídolos esportivos ocorre em um processo que envolve publicação sistemática de artigos, textos publicitários, narração de jogos, comentários de especialistas e outros, que põe em destaque qualidades e atributos distintos de atletas, enaltecendo-os e transformados em “pessoas especiais”. Esse processo de transformação de atletas em ídolos, ocorre em todas as instâncias dos meios de comunicação, e é importante frisar, que do mesmo modo que a mídia transformar alguns atletas em ídolos, rapidamente pode trabalhar pela desconstrução desses mesmos ídolos criados por ela, contribuindo para essa desconstrução o interesse que a mídia tem por detrás desse processo.

O esporte, e particularmente o futebol é o melhor chamariz para a televisão, pois dá sobrecarga a todo o restante da programação, e acaba por incentivar os telespectadores a assinarem TV a cabo ou por satélite. Os meios de comunicação, percebendo essas questões, usam o futebol e os clubes como principal produto de oferta para atrair telespectadores em potencial, atraindo assim ibope, para poderem comercializar mais caro seus espaços na programação para publicidade, além da questão de atrair clientes para seus canais pagos. Contribuiu para essa afirmação, o artigo de SANFELICE o qual nos mostra que “A exploração do futebol pela mídia, principalmente a televisão, se faz pela forte relação de mercado”.

A espetacularização dos esportes pela televisão, principalmente o futebol, se faz com o intuito de cada vez mais prender o telespectador nesta ou naquela emissora. São dezenas de câmeras, microfones de captação de som ambiente, replays, tira-teima, comentaristas esportivos, especialistas em arbitragem, convidados especiais, dentre outras atrações para deter o telespectador nas transmissões. Essa guerra tecnológica entre as emissoras acaba seduzindo o telespectador a ficar na comodidade de seu lar, em frente ao seu televisor. Para que possamos compreender o que foi dito, o artigo de CAMARGO nos mostra que:

“As novas tecnologias e a colocação de câmeras de vídeo em pontos estratégicos, assim como a utilização de recursos gráficos e digitais, garantem o melhor ângulo de cada lance dos jogos, possibilitando uma edição mais competente, permitindo também diminuir as dúvidas dos lances incertos. Além disso, existe uma competição acirrada fora dos gramados entre as emissoras de televisão, pela conquista da audiência, dos anunciantes, e dos patrocinadores. O telespectador também é envolvido, pois sofre diretamente a influência dessas ações e reproduz as falas dos narradores e comentaristas”. (http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=16&id=151 – acessado em 27/01/2008)

Para Neumann (1998) “o futebol mostra ir além dos limites do campo. Num país que tem tradição neste esporte, investir em patrocínio cria uma imagem ativa, dinâmica e rende bons lucros”. O processo de transformação do esporte em espetáculo de fácil consumo globalizado, que atinge agora uma etapa em que é sistematicamente consumida pelos meios de comunicação de massa, começou pela progressiva adaptação do esporte à linguagem televisiva. Para isso, a primeira alteração significativa procedida, depois do consentimento para inclusão de publicidade nos uniformes, foi à aprovação de mudanças nas regras de diversas modalidades, como condição para estas serem incluídas nas grades de programação televisiva. Isto implicou sobretudo a redução dos tempos inativos e da própria imprevisibilidade do tempo total da disputa, além do estabelecimento de paradas programadas para introdução de material publicitário no decorrer dos jogos.

Os clubes de futebol do Brasil são dependentes do dinheiro proveniente dos meios de comunicação, assim como a mídia também depende muito dessa relação com o futebol para poder atrair telespectadores, e conseqüentemente atrair investidores. Nesse ponto, o artigo de SANFELICE nos traz que “Com a Lei do Passe, os clubes brasileiros cada vez mais dependem dos meios de comunicação para sobreviverem, até porque a violência afasta os espectadores dos estádios”. Neste mesmo artigo, SANFELICE nos mostra que:

“A mídia trabalha com o futebol das mais variadas formas. Ela explora o futebol como a sua maior fonte de renda. Os espaços publicitários das partidas do Campeonato Brasileiro transmitido pela televisão valem milhões, representando cifras significativas, tanto para os clubes quanto para os meios de comunicação. Já as rádios com cifras mais modestas (o investimento depende de seu índice de audiência), recebem pelos espaços (tempo) importâncias menores. Nos jornais as páginas esportivas estão entre as mais lidas pela população, ganhando inclusive das editoriais de política e de economia”.(http://www.unb.br/fef/midia/downloads/futebol_espataculo_e_midia_reflexoes_relacoes_e_implicacoes.pdf - acessado em 28/01/2008)

É importante salientar que o valor da venda não é dividido de forma igualitária entre os clubes, ficando os principais clubes do país com uma parte significativa desse dinheiro em comparação com as equipes menores, e muito em função disso, acabam se perpetuando no poder.

2.2. Metodologia

2.2.1. Abordagem

Esta é uma pesquisa bibliográfica, pois a pesquisa bibliográfica, abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, textos legais, documentos mimeografados ou xerocopiados, mapas, fotos, manuscritos etc. Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, poderão servir à fundamentação teórica do estudo. Corrobora para essa definição a visão de GIL (1991) na qual a “Pesquisa Bibliográfica é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet”.

3. Considerações preliminares

A situação atual do futebol no Brasil aponta para a necessidade de tornar mais profissional, eficaz e eficiente a sua organização e administração, para que o clube de futebol torne-se menos dependente dos meios de comunicação e ganhe uma maior autonomia para que possa caminhar com suas próprias pernas, e fique menos vulnerável aos caprichos da mídia. O espetáculo esportivo moderno necessita de estádios que possam receber o público com todo o conforto e segurança. Isso inclui horário dos jogos, venda antecipada de ingressos e calendário bem organizado. É dessa organização que o clube necessita para poder crescer e se auto-sustentar, e deve ser ele, e não os meios de comunicação, os responsáveis por essa organização, devendo o clube saber usar a mídia a seu favor.

Portanto, para ser bem-sucedida, esta mudança precisa ser acompanhada por uma reorganização da atual estrutura de poder, proporcionando aos clubes mais autonomia para organizar seus campeonatos e para explorar melhor o grande potencial popular que eles construíram ao longo da sua história diminuindo a dependência atual da televisão como fonte de renda, quase que exclusiva, para a sua sobrevivência.

Referências

BETTI, Mauro. Mídia e Educação: Análise da relação dos meios de comunicação de massa com a Educação Física e os Esportes. In: Anais do Seminário Brasileiro em “Pedagogia do Esporte”. Santa Maria,1998.

Cortez, 2001. HELAL, Ronaldo; GORDON Jr.; Cezar. Sociologia, história e romance na construção da identidade nacional através do futebol. In: A Invenção do País do Futebol: Mídia, Raça e Idolatria. Rio de Janeiro, Mauad, 2001.

REIS, Heloisa Helena Baldy dos. “Lazer e esporte; a espetacularização do futebol”. In: BRUNHS, H. T. Temas sobre lazer. Campinas, Autores Associados, 2000. p. 130-143.

Silva, Edna Lúcia da Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação / Edna Lúcia da Silva, Estera Muszkat Menezes. – 3. ed. rev. atual. – Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, 2001.

TUBINO, Manoel José Gomes. Dimensões sociais do esporte. 2º ed. São Paulo.

JOGOS COOPERATIVOS X JOGOS COMPETITIVOS



Afinal de onde vem estes Jogos?
por Mônica Teixeira
extraído da seção "Entendendo os Jogos" da edição 1 do ano I da Revista Jogos Cooperativos.


Nesse mundo globalizado, super acelerado repleto de invenções e re-invenções, muitas vezes as pessoas encontram-se tão envolvidas neste contexto que vão vivendo de forma automática, reproduzindo alguns padrões sem saber porque; ou melhor sem refletir: Para que?

Os Jogos Cooperativos surgiram, da reflexão do quanto a cultura ocidental principalmente, valoriza excessivamente o individualismo e a competição.

Na verdade, os Jogos Cooperativos, não são novidade, segundo Terry Orlick "começaram a milhares de anos atrás, quando membros das comunidades tribais se uniram para celebrar a vida". Segundo Fábio Brotto, "alguns povos ancestrais, como os Inut(Alasca), Aborígenes(Austrália), Tasaday(África), Arapesh(nova Guiné), os índios norte americanos, brasileiros, entre outros, ainda praticam a vida cooperativamente através da dança, do jogo e outros rituais. Portanto, os Jogos Cooperativos, sempre existiram consciente ou inconscientemente." Sua sistemização, ocorreu a partir de vivências e experiências, na década de 50 nos Estados Unidos, através do trabalho pioneiro de Ted Lentz. Desde então, estudos e programas expandiram-se para muitos países principalmente Canadá, Venezuela, Escócia e Austrália. Hoje, sabe-se de muitos outros que desenvolvem trabalhos com os Jogos Cooperativos de forma profunda e cada vez mais ampla.

Um dos percursores dos Jogos Cooperativos é Terry Orlick, da Universidade de Ottawa no Canadá, que em 78 publicou o livro "Winning Throught Cooperation" ( Editado em português como "Vencendo a Competição) obra reconhecida mundialmente, como uma das principais fontes de inspiração e compreensão dos Jogos Cooperativos.

Segundo Terry Orlick, "a diferença principal entre Jogos Cooperativos e competitivos é que nos Jogos Cooperativos todo mundo coopera e todos ganham, pois tais jogos eliminam o medo e o sentimento de fracasso. Eles também reforçam a confiança em si mesmo, como uma pessoa digna e de valor."

A partir de 1980, iniciaram-se os primeiros passos para integrar os Jogos Cooperativos no Brasil, onde podemos destacar Fábio Otuzi Brotto, como seu principal representante. (ver entrevista pg 7)

Inicialmente, esses jogos tiveram maior repercussão dentro de programas de Graduação e Pós graduação em Educação Física, atualmente, experimenta-se essa proposta em diversas áreas; como no esporte em geral, em Pedagogia, Administração de Empresas, Psicologia, Filosofia, Movimentos Comunitários, ONGS, Saúde, Desenvolvimento do Potencial Humano e tantas outras, sendo desenvolvidos com pessoas e grupos muito diversificados e de todas as idades. Em 2000 iniciou-se no Brasil na cidade de Santos –SP, o curso de Pós Graduação em Jogos Cooperativos o qual hoje está em sua segunda turma.

Apresentamos no quadro abaixo uma comparação, entre o Jogo competitivo e o Cooperativo, com a intenção de ampliar a percepção e proporcionar uma reflexão sobre essas duas formas não só de jogar mas de viver e com-viver; sem opor uma à outra vamos observando a diferença entre essas duas filosofias.

Em nossa próxima edição abordaremos "tipos e categorias de Jogos Cooperativos".

Até lá e bons Jogos!

JOGO COMPETITIVO JOGO COOPERATIVO
Divertido para alguns Divertido para todos
Alguns sentem-se perdedores Todos sentem-se ganhadores
Alguns são excluídos por falta de habilidade Todos envolvem-se de acordo com as habilidades
Estimula a desconfiança e o egoísmo Estimula o compartilhar e confiar
Cria barreiras entre as pessoas Cria pontes entre as pessoas
Os perdedores saem e observam Os jogadores ficam juntos e desenvolvem suas capacidades
Estimula o individualismo e o desejo que o outro sofra Ensina a ter senso de unidade e solidariedade
Reforçam sentimentos de depreciação, rejeição, incapacidade, inferioridade, etc. Desenvolvem e reforçam os conceitos de nível AUTO (auto-estima, auto-aceitação, etc.)
Fortalece o desejo de desistir frente às dificuldades Fortalece a perseverar frente às dificuldades
Poucos são bem sucedidos Todos encontram um caminho para crescer e se desenvolver

Baseado em Orlick 1978 e Brotto 1997

Para saber mais:
* Vencendo a competição - Terry Orlick - Círculo do livro - 1989
* Jogos Cooperativos - Se o Importante é Competir, o Fundamental é Cooperar - Fábio Otuzi Brotto - Projeto Cooperação - 1999 - 2ª edição
* Jogos Cooperativos - Teoria e Prática - Guillermo Brown - Ed. Sinodal

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O que representa a escola nos dias atuais?

A escola é mais que um prédio, é um espaço de multiplicidade de culturas, ideais, pensamentos. É um espaço de transformação. Transformação essa que não se limita a aquisição de conhecimentos de determinada disciplina.



A verdadeira transformação, acredito, se dá na agregação de valores, tais como: solidariedade, cárater, ética, respeito, tolerância e, principalmente, amor.



E isso se dá através do diálogo, na troca de idéias e vivências dos envolvidos nesse processo.



Ora, se nós, educadores, temos como principal atribuição formar seres críticos, como podemos reproduzir, no nosso espaço de transformação, todas as experîências errôneas da nossa sociedade.



Ouço muitos colegas justificarem certas ações dizendo: " Quando estiverem no mercado de trabalho, as coisas serão assim....., temos de condicioná-los".



Penso, então, que estamos formando máquinas. Seres reprodutores e não pensadores.



Acredito ser nossa missão formar cidadãos que, futuramente, através do seu poder crítico, escolherão a profissão, a vida que desejarem.



Sei que, muitas vezes, nos falta equipamentos e, até mesmo, material didático, mas não podemos nos limitar a lamentações. Dentro do possível, devemos proporcionar experiências transformadoras e, quando não estiver surtindo o efeito desejado, repensá-las, reorganizá-las.



As pessoas são diferentes, cada um traz consigo seu repertório cultural e intelectual e, por consequência, a maneira de aprender também se diferem.



Devemos tentar, quantas vezes forem necessárias, "atingir" todos os alunos.



No que diz respeito a indisciplina, o diálogo se faz imprescíndivel para o "diagnóstico" e para elaboração de atividades que busquem somoar ou, pelo menos, amenizar o problema. Temos que aprender a ouvir, pois, muitas vezes, a indisciplina é um pedido de socorro.


















Telma das Graças de Araújo



Educadora